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sexta-feira, 18 de março de 2011

Prólogo


Mickey começa contando a partir do dia em que se mudaram para “Forest Hills, no Queens, com uma vista espetacular de Manhattan”. Ele tinha terminado as aulas do high school – quase um equivalente ao ensino médio, mas muito mais pedagógico, e levou a namorada Arlene. Esta se surpreendeu ao entrar no quarto deles, com “uns objetos velhos em cima de uma cama, com alguns entulhos esquisitos e artefatos não-identificáveis, parecia até que iam criar vida própria. Meio que embaixo de tudo isso, estava” seu irmão Jeff, que mais tarde viria a ser o Joey. Os objetos: “um espelho de 10 polegadas esquisito feito por índios mexicanos, fitas de vídeo cassete, panfletos sobre East Village, uns livros de Lenny Bruce, e uma miniatura decorativa de uma guitarra stratorcaster. Aquilo sim podemos definir como lobotomia adolescente.
Lá se encontravam pilhas e camadas de roupas limpas e sujas misturadas. Camisetas, calças, meias, tênis, e um par de botas estranhas de couro, muito parecidos aqueles de Ian Anderson na capa do álbum Stand Up, do Jethro Tull. Para deixar tudo mais peculiar, aquilo tudo estava coberto com um casaco enorme com a bandeira do Afeganistão estampada.”
Ele continua:
“Logo ao lado, havia outra pilha de coisas, desta vez jornais, revistas de rock, papéis com rascunhos e várias embalagens. Vale ressaltar que cada uma dessas coisas estava intercalada com xícaras e pires usados como cinzeiros.”
O fã que está lendo se pergunta a razão desta descrição do quarto típico de adolescente que Joey tinha, mas é uma maneira de Mickey já preparar o leitor para o problema que perseguiu Joey por toda a sua vida. A namorada e ele passaram o tempo todo rindo da situação. Com o barulho, Jeff acordou.
Continuando:
“Ele começou a remover aquelas coisas todas de cima dele, e se levantou. Quando estava terminando de arrumar tudo, percebeu que estava sem calças”
Assim era o irmão dele Jeff,  que mais tarde veio a ser o nosso Joey.


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